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Moda nas olimpíadas de Tóquio

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Há alguns anos os uniformes dos atletas eram praticamente iguais, com exceção das roupas de competição das atletas de ginástica rítmica. Muito competitivos, os americanos começaram a ousar com detalhes e cortes que proporcionassem maior conforto e não interferissem no desempenho dos atletas. Aos poucos, esse diferencial foi percebido como vantagem, levando comitês a questionarem a validade do uso de diferentes vestuários e tecidos, uma vez que nem todas as seleções poderiam ter essa tecnologia à disposição. Os recordes foram sendo quebrados, assim como os paradigmas dos uniformes. Novas regras foram adotadas e patrocinadores entraram no jogo.

Os desfiles de abertura dos jogos acompanharam todo esse movimento. Ao invés de se procurar pelos atletas destaques de cada país, as pessoas começaram a opinar sobre qual delegação possuía o uniforme mais bonito.  

O jornalista norte-americano Stephan Rabimov, especialista em arte, cultura e que cobre moda olímpica, selecionou oito principais designs de uniformes olímpicos em Tóquio.

Rússia

Ainda sob as sanções da WADA por causa de um escândalo de dopping, a Equipe Rússia competiu novamente sob a bandeira “neutra” do Comitê Olímpico.

A designer Anastácia Zadorina, da Zasport, realizou um trabalho difícil equilibrando o orgulho das três cores: vermelho, branco e azul – com as limitações legais.

Libéria

O designer nova-iorquino Telfar Clemens, filho de pais liberianos, conquistou muitos seguidores para a sua marca vegana neutra em termos de gênero. Na verdade, quase o dobro dos seguidores de Tóquio 2020. O criador do Bushwick Birkin fez história nos Jogos Olímpicos com seus designs unissex para a equipe nacional de atletismo liberiana de cinco pessoas. Graças à notoriedade do steet style de Telfar, a Revista Vogue já coroou os uniformes da Libéria como os mais legais.

República Tcheca

Entre pegadas veganas e estilistas famosos que se dobram ao uso de tecidos altamente tecnológicos – muitas vezes em detrimento do seu desenho – que vem na contramão de tudo isso, nesse ano, é a República Tcheca.

Zuzana Osako desenvolveu peças eficientes – e nem por isso estranhas ou com cara de roupa esportiva – com peças intrincadas feitas na técnica artesanal do modrotisk, também conhecida como blueprint.

Embora tenha se originado no Japão, os artesãos têxteis do Danúbio o adaptaram e aperfeiçoaram durante séculos. Em 2018, a UNESCO o reconheceu oficialmente como parte do Patrimônio Cultural Imaterial. Com vestidos para mulheres e coletes descolados para homens, esta coleção não é apenas mais uma bela homenagem ao passado, mas também o mais próximo da alta costura que o sportswear pode chegar.

China

O designer Tim Yip que ganhou um Oscar de direção de arte por Crouching Tiger, Hidden Dragon e foi indicado ao BAFTA como figurinista, foi o responsável por vestir a equipe da China com seus “Trajes de Dragão Campeões”.

África do Sul

Como um evento global único, as Olimpíadas oferecem oportunidades únicas para comunidades em todo o mundo. A Durban Fashion Fair encomendou a jovens artistas – Mbali Zulu, Nompumelelo Miadu, Sandile Sikhakhane e Sipho Lushaba o design de uniformes para a equipe da África do Sul em parceria com o fabricante Mr. Price Sport.

Estados Unidos

Ralph Lauren continuou sua administração criativa do sonho americano para a equipe dos EUA. O know-how inovador deste ano foi o sistema patenteado RL Cooling, um dispositivo de controle de temperatura autorregulável na jaqueta do porta-bandeira.

Japão

A menção honrosa deste ano foi para o país anfitrião. A equipe do Japão optou pelo mesmo uniforme para suas equipes olímpicas e paralímpicas pela primeira vez.

Isso diz muito sobre os avanços recentes, tanto na inclusão social quanto no design de moda adaptável. É também um reflexo de outra mudança histórica. O lema oficial foi atualizado pela primeira vez desde o início dos Jogos em 1894, que agora se tornou: “Mais rápido, mais alto, mais forte – juntos”.

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